Pilotos Navais atuam em aeronaves da Marinha. A maior força de aviação do mundo, com mais de 5.300 aeronaves é a Força Aérea dos EUA, e a segunda maior força de aviação do mundo, com cerca de 3.700 aeronaves é a Marinha dos EUA. Sendo assim, a Força Aérea defende os céus e a Marinha assegura liberdade no mar através da aviação naval (dados da Hill Air-Force Base, 2021).
No filme Top-Gun, de 1986, Tom Cruise era um piloto naval e, no ano seguinte ao lançamento do filme, a taxa de recrutamento para a Marinha subiu 500%.
AERONAVES DA MARINHA SÃO DIFERENTES DAS AERONAVES DA FORÇA AÉREA
As aeronaves que atendem a Força Aérea são diferentes da Marinha. Por exemplo o caça multifunção F35, tem vários modelos, sendo que o F35A foi projetado para decolar e pousar em pistas convencionais, indicado para a Força Aérea. Já o F35B é capaz de decolar de pistas de curta distância e pousar verticalmente que o faz ideal para a Marinha. O projeto do F35C foi para a Marinha, em especial para operar nos porta-aviões.
A resistência estrutural é uma das maiores diferenças entre as aeronaves da Força Aérea e da Marinha, principalmente para a decolagem e pouso no mar. Além de treinamento intensivo e habilidade dos pilotos, os desafiadores pousos nos porta-aviões requerem mais robustez das aeronaves no trem de pouso, rodas, freios e pneus. A fuselagem deve ser reforçada, pois pousar num ponto móvel como um porta-aviões pode ser violento, além disso a margem de erro é muito reduzida. Também há o sistema de cabos de aço que associados a ganchos na cauda, ajudam a aeronave a frear em pistas reduzidas.
Os helicópteros da Marinha devem pousar em destroieres ou cruzadores, que possuem área de pouso menor que os porta-aviões. Necessitando, assim, de decolagens e pousos de alta precisão, exigindo bastante do equipamento e do piloto.

PILOTOS NAVAIS DEVEM TER NERVOS DE AÇO
Os pilotos navais recebem treinamento intensivo, e devem ter foco e nervos de aço para decolar das reduzidas pistas do navio e pousar em espaço limitado. Além disso, no porta-aviões, a pista balança com o movimento do mar.
Para a decolagem, o piloto deve posicionar o avião numa catapulta, que impulsiona o avião como um estilingue, lançando-o com velocidade suficiente para sustentação e decolagem. Ele impulsiona do zero a 150 milhas/h em apenas 2 segundos. Portanto, é quase como o piloto levar um tiro de revólver.
Segundos antes de pousar, os pilotos devem fazer inúmeros pequenos ajustes para que a aeronave se posicione perfeitamente na pista. Elas possuem sistema de cabos de aço que se ajustam no gancho da cauda do avião, prendendo-os para a frenagem. Desse modo, se o piloto perder o cabo, o avião não consegue parar dentro da pista reduzida.
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