Os três principais pilares de sustentabilidade relacionam-se aos aspectos sociais, econômicos e ambientais, sendo importante manter o equilíbrio e o bom senso para não superestimar alguns quesitos e subestimar outros.
O sistema de transportes colabora com o desenvolvimento econômico da sociedade e é através dele que se realizam diversas atividades cotidianas, como: comércio, educação, serviços, alimentação, defesa, lazer, etc. Comunidades com situações econômicas melhores possuem sistemas de transportes de maior qualidade.
O sistema de transportes deve oferecer segurança, capacidade suficiente, rapidez, confiabilidade e preço justo. É importante que o transporte público de determinada região atenda o maior número possível de pessoas, principalmente as com maior vulnerabilidade como idosos, crianças, doentes, pessoas com menor poder aquisitivo, etc.
A definição de indicadores visa acompanhar o desempenho do sistema de transportes e é fundamental para criação de histórico, análises e tomadas de decisão pelos órgãos responsáveis. A tabela relacionada a este post apresenta alguns exemplos de indicadores sociais, mas que devem ser elaborados de acordo com as especificidades de cada região.
Convém destacar que nas cidades é a população menos favorecida, moradora de bairros mais afastados e com jornada de trabalho fixa, que costuma gastar mais tempo e enfrentar maiores desgastes no transporte público. Atualmente, porém, nas grandes metrópoles, há um crescente desestímulo para o uso do transporte individual (congestionamentos, dificuldade de estacionar, limitação de dias de uso, etc.) ficando cada vez maior a faixa da população usuária do transporte público.
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Referencia
Tabela foi adaptada de CAMPOS, Vania. Planejamento de Transportes. Editora Interciência. Rio de Janeiro, 2013. 174p.