A relação entre Henry Ford e os bancos era muito clara. O banco deveria ser somente um local seguro para guardar dinheiro.
Ele não se interessava por empréstimos, pois o dinheiro necessário para os negócios deveria ser gerado na própria fábrica através de uma administração eficiente. Nesse sentido, não gostava de qualquer tipo de especulação e considerava que o tempo gasto com banco deveria ser melhor empregado em aprimorar a produção da fábrica.
“A fábrica que deve financiar a empresa e não o banco. Assim, o capital deve vir da própria empresa, e não do banco”.
De acordo com Ford, a empresa deveria manter uma larga reserva de caixa, vender e comprar à vista e conseguir o máximo de desconto possível.
Ford era contra os empresários que obtinham empréstimos fáceis, ao invés de procurar a raiz do problema na fábrica. Dinheiro fácil estimularia a indolência. Fazer empréstimos para expansão do negócio seria tolerável, mas fazer empréstimo para má administração, inaceitável!
Henry Ford gostava do hábito das pessoas economizarem para possuir reservas, mas não deveria haver exageros. De acordo com ele, é necessário usar o dinheiro, pois somente o uso aumenta a riqueza. O uso é o fogo aceso. A principal função do capital não é apenas produzir mais dinheiro, mas fazê-lo prestar serviços e contribuir para gerar melhorias na sociedade.
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Referência:
FORD, Henry. Minha Vida Minha Obra. 1922, 198p.