Antiga rota da seda era usada pela China para o comércio de seus produtos com outros países.
Com a crescente importância da China no comércio internacional, que tem investido e criado parcerias em infraestrutura de transportes em vários países, muito se tem falado sobre a nova Rota da Seda. Para contextualizar, este post traz algumas informações sobre a antiga e verdadeira Rota da Seda.
FABRICAÇÃO DE SEDA PELO BICHO DA SEDA
Anteriormente, na Idade Antiga, os chineses desenvolveram uma técnica para a fabricação de seda a partir do bicho da seda, que por séculos ficou restrita ao consumo interno. Por fim, abriram as rotas da seda para a comercialização do produto com outros países e continentes. Inicialmente o uso da seda era restrito a alta classe, inclusive cada cor indicava um posicionamento social dentro da elite. Com o passar dos anos a seda também começou-se a usar a seda na fabricação de enfeites, escrita, pesca, instrumentos musicais, etc.
Os chineses mantiveram o monopólio da produção de seda por centenas de anos e desenvolveram várias rotas para comercializar o produto com a Europa, África e a própria Ásia. As rotas ocorriam em caravanas por terra ou embracações por mares e ocoeanos. Posteriormente, novos produtos foram comercializados, mas as rotas continuaram com o nome de Rota da Seda.
A Rota da Seda ligava duas grandes civilizações: a romana e a chinesa, que inclusive colaborou para levar o cristianismo ao Oriente. Porém, com o declínio do poderio romano e a ascensão árabe, a rota passou a ficar mais insegura e menos utilizada.
Em meados do século XV os otomanos decidiram fechar as rotas, impedindo o antigo e regular comércio de continuar. Entretanto, o Ocidente já havia se acostumado com as mercadorias orientais. Assim, saíram a procura de novas rotas comerciais, o que provavelmente deu origem à época das Grandes Descobertas através da navegação pelos oceanos.
Fascinados por Transportes
Fonte: Unesco, disponível em: https://en.unesco.org/silkroad/about-silk-roads
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