AERONAVES PARTICULARES NO RS

As aeronaves particulares no resgate das vítimas do RS fizeram toda a diferença na catástrofe. A atuação ocorreu de maneira voluntária, salvando vidas em locais que dificilmente a estrutura do poder público teria acesso.

TIPOS DE OPERAÇÃO DE AVIAÇÃO EXECUTIVA

Existem diferentes modos de voar em um avião de negócios: há o caso de uma única pessoa que é dona da aeronave, também podem ser acionistas/sócios que possuem uma aeronave em conjunto e estabelecem regras para o uso; também é possível fazer um voo através de um táxi-aéreo, voos compartilhados por aplicativo, etc.

E as aeronaves particulares/civis que participaram voluntariamente do socorro aos necessitados no RS pertenciam a diferentes modalidades de serviço aéreo. Sendo assim, muitas delas pagando do próprio bolso para estar lá. Empresas de táxi-aéreo deixaram de atender seus clientes e muitos proprietários de aeronaves pagaram o combustível e o piloto para ir até o RS. Assim também, aeronaves que prestam serviços agrícolas deixaram o campo para ir até as enchentes, vários pilotos recusaram voos de clientes para virar socorrista. Enfim, embora este público seleto não seja do tipo que compra celular parcelado em 10 vezes, contribuíram muito para minimizar os danos da tragédia.

A ANAC autorizou operadores privados, agrícolas e de táxi-aéreo, aeroclubes e Centros Instrução de Aviação Civil a auxiliarem no transporte de equipes e mantimentos. Porém, a operação devia ocorrer sem remuneração ao operador.  Convém destacar que as operações aéreas de ajuda humanitária ao RS realizadas por operadores voluntários, tiveram a coordenação prévia da Defesa Civil do RS. Portanto, era necessário informar: tipo de aeronave, capacidade de carga, prefixo, localização atual e telefone de contato.

CUSTOS DA AVIAÇÃO EXECUTIVA

A aviação executiva tem flexibilidade para transportar pessoas e mercadorias, principalmente em áreas remotas e de difícil acesso. Porém, altos custos limitam o uso de um público maior, e também a infraestrutura aérea para a operação destas aeronaves em áreas urbanas precisa ser mais desenvolvida.

Falando em custos, o profissional/empresa que decide que uma aeronave executiva vai ser útil em seus negócios, deve computar vários custos, pois além da própria aeronave, há custos de combustível, piloto, manutenção, hangaragem, seguro, taxas aeroportuárias, etc. Nos voos de assistência humanitária do RS, a ANAC liberou as tarifas aeroportuárias para operadores aéreos voluntários que transportam suprimentos, doações ou resgatistas atuando na região, de 05/05/24 a 15/05/24.

Assista o vídeo no meu canal: https://youtu.be/poGbI4Wc8v4

Fascinados por Transportes

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